13 de fevereiro de 2013

Xenotoca eiseni

Não vou fazer uma ficha sobre esta espécie pois já existe uma excelente aqui, e pouco mais poderia acrescentar quanto a dados científicos, pelo que falarei apenas da minha experiência e observações.

Mantenho neste momento seis adultos jovens desta espécie, três machos e três fêmeas, não é o melhor rácio, um macho para duas fêmeas seria melhor, mas neste momento estou a tentar constituir uma colónia, estão num aquário de 60 litros e penso brevemente passá-los para um de 100 litros, pelo que não é a melhor opção comprar mais peixes agora - até porque já tenho neste momento no aquário oito alevins, o que me parece um bom ponto de partida para a constituição da colónia, de depois vir que o rácio não é o melhor verei que providências tomar para o corrigir.

São neste momento mantidos a 22ºc, com pH 7 e KH 8,5, o tanque como já disse leva 60 litros brutos, a vegetação é pouca por enquanto: valisnérias e uma cryptocoryne, coloquei-as principalmente para proporcionar alguns esconderijos no aquário, que se reverlarm bastante necessários, como explicarei adiante.

O aquário está montado há cerca de um mês, comecei por lá colocar quatro X. eiseni, dois machos e duas fêmeas, e inicialmente tudo estava a correr sem sobressaltos. Passadas umas duas semanas no novo tanque, um dos machos (o mais pequeno, apesar de o tamanho de os dois ser muito aproximado) começou a afirmar-se como dominante e bastante territorial. Começou a manifestar uma enorme agressividade para com o outro macho, que ficou inclusivamente com uma luxação na zona da cabeça que só recentemente, após um tratamento com Esha 2000 começou a melhorar. Rapidamente procurei minimizar o problema colocando algumas plantas no aquário para que os dois machos não estivessem sempre no campo de visão um do outro. Isto não resolveu de modo nenhum o problema, apenas permitiu ao macho agredido encontrar alguns períodos de refúgio. Após constatar que o problema se mantinha, decidi adquirir um novo macho, um pouco maior para aumentar as hipóteses de resistência à agressividade do macho dominante, e uma nova fêmea para manter pelo menos o rácio de 1:1. Durante os primeiros dois dias o macho dominante continuou a manter os níveis de agressividade, e colocou o macho recém-chegado também a esconder-se a maior parte do tempo. À medida que o novo macho se tem adaptado ao aquário tenho também notado que a agressividade do macho dominante é menor, ainda persegue os outros mas com menos insistência, tanto o novo macho como o que inicialmente era o perseguido vão mostrando alguns sinais de afirmação. Parece-me que é uma questão de tempo até a agressão deixar de ser um problema.

O macho agressor.

2 comentários:

Thiago Campos disse...

Parece muito interessante seu blog, gostei!

Thiago Campos disse...

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